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​O Paradoxo da Opressão

​O Paradoxo da Opressão

15/08/2025
Suponha que o Indivíduo A manifeste sua opinião ao Indivíduo B. Talvez seja uma crítica, um não entendimento, uma suposição ou apenas um ponto de vista.

No entanto, o Indivíduo B, seja por maledicência, ignorância, mesquinhez, inveja ou qualquer outro vício de caráter, leve uma informação deturpada ao Indivíduo C.

Este Indivíduo C, por sua vez, que nem mesmo teve contato com o fato, mas por seu perfil egocêntrico e vitimista, num arroubo do deturpado senso de indignação, causa um estardalhaço num fato que deveria ser encarado como mera dúvida ou incompreensão.

Mas não para por aí... O Indivíduo C, que nem mesmo procurou saber a verdade e a concórdia, imbuído de maldade tão grande quanto à do Indivíduo B, começa a empreender um ato de manifesta injúria e difamação contra o Indivíduo A.

A massa débil, besta e que não sabe utilizar os dons e atributos do pensar, acaba por ouvir a insensatez nefasta do Indivíduo C.

E o Indivíduo C, um "suposto oprimido que se julga vítima social", hipócrita e melindrado, acaba por julgar e condenar o Indivíduo A sem, nem mesmo, ter tomado ciência dos fatos verdadeiros.

O oprimido (que na verdade nunca o foi) tornou-se opressor. Transformou-se naquilo que dizia ser errado, agindo com muito mais discriminação e intolerância do que aquele que, supostamente, antes condenava.

A própria história ilustra e retrata a vida de grandes ícones da humanidade que passaram por isso.
Até quando a insensatez de poucos será motor da vida?