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A Magia da sua Empresa

A Magia da sua Empresa

01/02/2000
A concorrência acirrada têm levado as empresas a buscar novas alternativas para atrair e manter o seu público. Mas, antes de tudo, é estritamente necessário que os executivos respondam a uma pergunta: minha empresa deve ser um lugar de venda ou de compra?

É bom apostar na segunda afirmação. Quem conseguir fazer com que o consumidor escolha onde comprar, em vez de se perguntar onde se vende tal produto pelo melhor preço - afinal, do jeito que a coisa vai, os preços estão bastante compatíveis - vai sair ganhando. Ganhando no volume, ganhando na margem e, principalmente, ganhando na fidelidade do cliente. E isso não tem preço.
O mercado empresarial deve aprender a se utilizar mais dos elementos de propaganda de marca da sua empresa para construir uma marca de valor mais sólida e de consumidores mais fiéis e felizes.

A não-utilização da emoção, do bom gosto, da idéia persuasiva e contagiante vêm fazendo falta na propaganda business-to-business e, por sua vez, acabamos por notar que a força de venda demonstrada no varejo está ausente cada vez mais na publicidade de construção de marca.
Não há qualquer encanto; não há magia - longe dos corações, mentes e, o que é pior, dos bolsos...
Quando falamos em vender precisamos estar falando em encantar o cliente; é o encanto que vende. Com uma boa oferta, podemos até vender um blusão de lã fora de moda para alguém com frio no inverno, mas só o encantamento é capaz de fazer um esquimó comprar uma geladeira. Ou o Jô Soares gostar de docinho de côco.

O produto a ser trabalhado na comunicação de empresas de business-to-business deve ser a própria empresa, e não apenas a oferta, o serviço ou produto que ela vende. O que o consumidor precisa comprar é a segurança de ter adquirido um produto no melhor lugar, porque isso dá lucro hoje, amanhã e sempre. E não só aqui e agora.

Vender uma oferta é fácil; difícil é mostrar que você tem o melhor "ponto-de-compra". Fazer é fácil; difícil é fazer bem-feito, completo.

Se o mundo mudou, a economia mudou, o consumidor mudou, a propaganda empresarial também tem que mudar - é preciso acrescentar emoção e sentimento às mensagens e aos serviços prestados pela empresa - envolver comunicação e colaboradores nesse processo.
Assim, se a propaganda cria o encanto, é o serviço que materializa esse encanto, seja pelo telemarketing, pela venda pessoal ou em feiras.

É lá, dinheirinho na mão, que o consumidor confirma a promessa que lhe foi transmitida e percebe a diferença real entre uma empresa e outra.

O encantamento real e verdadeiro é um ciclo que só se completa quando estas duas coisas somam forças para atingir o coração de um ser totalmente carente de atenção, o cliente.

Exatamente assim:
• com foco em clientes - em vez de simples consumidores;
• com estratégias baseadas naquilo que eles querem - e não mais naquilo que precisam comprar.

É o chamado marketing com alma, é a conquista do “share of heart”.
Para muitos, tudo isso é “conversa para boi dormir”. Basta esperar...
Ou, então, tentar levar o valor de sua empresa para a mente de seus clientes, encantando-os e fidelizando-os.



“O sucesso de uma empresa depende do grau de conhecimento que os seus executivos têm a respeito dela”.
Donald Miler