"Nunca vi fazer tanta exigência
 Nem fazer o que você me faz
 Você não sabe o que é consciência
 Não vê que eu sou um pobre rapaz"
 
Para Ataulfo Alves e Mário Lago, "Amélia é que era mulher de verdade".
E para muitos empresários e profissionais das diversas áreas, a analogia também é verdadeira quando se pensa no papel dos clientes, colaboradores, fornecedores e parceiros. Muitos ainda vivem o saudosismo, afirmando que antigamente era melhor e mais simples.
 
No entanto, o ágil, dinâmico, evolutivo e dinâmico mundo tecnológico mudou tudo isso. O que passou, passou. Quem quer viver no passado e ter boas lembranças, tudo bem. Mas para quem pretende crescer e ter sucesso é preciso aceitar a velocidade e os novos hábitos e comportamentos da sociedade moderna, muito mais exigente que no passado.
É a lei da oferta e da procura: todo mundo tem mais opções de produtos, marcas, fornecedores e empregos. E lutar contra a realidade, não vai adiantar nada, a não ser uma enorme angústia e insatisfação provocadas pela não-aceitação.
 
As empresas mudaram a forma de agir e estão mais exigentes. Exatamente como a sua.
Os colaboradores têm novos comportamentos e interesses. Da mesma forma que você.
Seu cônjuge têm novas necessidades e hábitos. Assim como você.
Jovens e crianças estão totalmente diferentes. Tal e qual você.
 
No livro "The End of Men: and the Rise of Women" (O Fim do Homem: e a ascensão da mulher - em tradução livre), a autora Hanna Rosin destaca os novos comportamentos da mulher, sempre impactados pela nova economia e sociedade. Afirma que hoje a mulher abraça novas responsabilidades, mas que na maioria das vezes não desiste das antigas. Por isso costuma-se dizer que a mulher tem três turnos: o profissional, o da família e o de si mesma. E, por conta disso, as mulheres estão muito mais competitivas, ganhando terreno profissional, atenção e admiração.
 
Ou seja, é um novo comportamento que trouxe uma realidade diferente da que todos estavam acostumados. E, com plena certeza, tem sido benéfico para todos, com grande evolução no pensamento social e econômico.
 
Atualmente há uma expressão que vem se tornando corriqueira - "Imagina na Copa..." - que faz alusão aos possíveis problemas que o Brasil enfrentará com a realização do torneio. Mas ela é passageira.
Já a expressão "Antigamente é que era bom..." não vai nos conduzir a lugar nenhum, a não ser a uma lembrança de um mundo que não existe.
 
Lavoisier já nos ensinou que "na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".
Heráclito dizia que "nada é permanente, exceto a mudança".
E Paulo Coelho afirmou que "conhecimento sem transformação não é sabedoria".
Ou aceitamos a nova realidade ou seremos "neandertais" em meio à nova sociedade.
 
 
 
"A transformação pessoal requer a substituição de velhos hábitos por novos."
W. A. Peterson