Com a globalização da economia, o mundo inteiro busca novas maneiras para solucionar novos problemas e aproveitar as oportunidades. A velocidade das inovações vem aumentando progressivamente nas últimas décadas, fazendo surgirem a cada dia produtos e serviços que deixam os outros obsoletos. e, numa rapidez, assustadora, o que é novo hoje ficará logo obsoleto também. Por isso, a busca por inovação nunca foi tão intensa - seja em negócios, produtos e, principalmente, em nossa própria vida.
 
Por meio dessas palavras, Antonio Carlos Teixeira da Silva, em sua obra “Inovação - Como Criar Idéias que Geram Resultados”, procura mostrar ao leitor a necessidade da constante busca pelas mudanças. Afinal, existe algo mais comum do que o dia-a-dia, da rotina, de fazer sempre a mesma coisa?
 
Empresas de sucesso e profissionais das mais diferentes áreas atingem o ápice quando empregam a inovação em seus campos de trabalho. Da mesma forma, na vida pessoal, só nos sentimos realizados quando mudamos uma situação que nos incomoda.
 
As mudanças e inovações são necessárias para dar sentido à eterna busca do ser humano pela felicidade plena, esteja ela no campo pessoal, profissional, social, cultural... Por vezes nos pegamos fazendo alguma coisa que, nem mesmo, sabemos o porquê delas. Dois contos ilustram muito bem essa situação.
 
No primeiro deles, quando um capitão assume o comando do quartel na pequena cidade do interior, descobre que há um sentinela de plantão na praça principal, ao lado de um banco. Para saber o porquê desse procedimento, vai até o sargento e pergunta:
“Sargento, por que temos um soldado o tempo todo lá na praça?”
O sargento responde:
“Não sei, senhor capitão. Quando cheguei aqui, há mais de cinco anos, já era assim”.
Um dia é feita uma festa no quartel e os veteranos são convidados a participar. Entre eles, aparece um velho cabo que já havia dado baixa há mais de dez anos. O capitão se aproveita da oportunidade para lhe fazer a pergunta:
“Sargento, por que temos um soldado o tempo todo lá na praça?”
O cabo então lhe responde:
“Ah! É porque uma vez pintamos os bancos da praça e, para que ninguém se sujasse, mandamos um soldado ficar lá o tempo todo”.
 
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A outra história começa na cozinha de uma casa, onde a menininha acompanhava a mãe fazendo um peixe com uma receita tradicional da família. Ela prestava atenção pois sabia que, no futuro, iria ser a continuadora dessa tradição.
A mãe, então, corta o peixe ao meio. A criança pergunta:
“Mãe, por que você cortou o peixe?
E a mãe, atenciosa, responde:
 “Não sei, meu anjo. A minha mãe sempre fez assim”.
A criança não se satisfez com a resposta da mãe e foi falar com a avó.
“Vó, por que você cortava o peixe ao meio?
E a avó responde:
“Não sei, meu bem. Minha mãe sempre fez assim”.
A menininha foi, então, procurar pela bisavó.
“Bisa, por que você cortava o peixe ao meio?”
A velha senhora responde:
“Era porque a minha frigideira era muito pequena e o peixe não cabia inteiro nela”.
...
Por mais que seja incrível, assim é a nossa vida. Estamos numa constante repetição. Podemos até não gostar ou reclamar das coisas, mas continuamos fazendo tudo da mesma maneira. Aliás, como cantaria Chico Buarque: “Todo dia ela faz tudo sempre igual...”
 
Por isso que a inovação é importante em nossas vidas. Temos que buscar constantemente o novo, eliminar estereótipos, pensar diferente, mudar o jeito de agir e de ver o mundo. Precisamos pôr em prática o dom da criatividade, essa habilidade, capacidade e potencial que tem o ser humano para gerar idéias.
 
Mas também precisamos colocar em prática as idéias geradas. Deixar a idéia no fundo da gaveta não significa absolutamente nada, pois ela só será uma inovação o houver a atitude de realizá-la, de concretizá-la.
Quer mudar? Então crie, ouse e inove.
 
 
“Não resista às mudanças. Elas são eternas.”
 Karl Johnson