Sem que pesem todas as formas de movimentos artísticos e intelectuais, tais como intelectualismo, iluminismo, impressionismo, cubismo, abstracionismo, dadaísmo, surrealismo, construtivismo, coachismo, pokemonismo, idiotismo, entre tantos outros, fica o registro... que mundo é esse em que algo sem sentido faz sentido?
 
Apesar de toda a singeleza, humildade e bom humor de Manoel Gomes, fica fácil perceber o quanto nos desfocamos daquilo que pode realmente agregar em relação ao nosso propósito, seja pessoal ou empresarial. Logicamente, o estrondoso sucesso está mais relacionado a uma brincadeira do que a uma expressão cultural.
Mas quantos de nós compartilharíamos, por exemplo, a canção “Era Azul”, de Renato Teixeira?
E qual das canções traz uma reflexão mais interessante e profunda?
 
Alguns dizem que isso é reflexo da degradação social, educacional e cultural; outros filosofam o apocalipse.
Não importa.
 
Neste “intenso tesarac” em que estamos mergulhados, duas premissas são especialmente importantes, principalmente na esfera empresarial e profissional: como a falta de propósito e de identidade afeta nossos negócios?
 
Continuamos tentando “matar um leão por dia”, sem saber se precisamos lutar contra o rei das selvas.
Empresários e gestores ficam tão focados em questões operacionais, que pouco se dedicam ao estratégico.
Ou seja, “estou fazendo, mas não sei porquê, para quê e, muito menos, para onde vou. Mas estou fazendo”.
Isso é simplesmente assustador.
 
Uma enorme lápide está se aproximando de grande parte das empresas.
Ou, talvez, são as empresas que estão correndo para a lápide.
Mas isso também não importa.
 
O que realmente importa é resgatar os valores, o propósito e o prazer de entregar produtos e serviços dignos de excelência, para que a empresa, a marca e seus colaboradores sintam-se parte de algo maior, único e transformador.
E, com isso, encontrem o sentido de suas existências.
 
Se não fugirmos da preguiça mental e do desculpismo com reflexão e atitude positivas, estaremos entregues ao comodismo organizacional e profissional. Daí, cada “hit chiclete” do momento tomará conta de nossas vidas.
 
“Caneeeetaaaa Azuuuuul, Azul Caneeetaaa...”
 
 
 
“Era azul, era azul, era azul o lugar que eu nasci...”
  Renato Teixeira