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Como Será o Ano que Vem?

Como Será o Ano que Vem?

01/12/2014
“Fazer previsões é difícil. Principalmente sobre o futuro”. 
A frase do economista Albert Hirschman responde a indagação do título.
 
Não se pode prever nada, mas é possível realizar conjecturas, avaliar situações causais e realizar nexo com as possíveis tendências. Daí decorrem as quatro principais posturas que empresas e profissionais devem adotar para estarem antenados com o momento e, principalmente, preparados para as mais variadas - penosas ou não - situações que possam vir a enfrentar.
 
1. Autenticidade 
Chega de máscaras! É fundamental parar com a dissonância entre discurso e prática. É obrigatório fazer o que fala que faz. Se prometer, cumpra.
É uma postura direcionada tanto para o mercado quanto para dentro da própria organização.
Internamente, significa selecionar com precisão, capacitar constantemente e entusiasmar colaboradores, inculcando as bases do propósito empresarial. Através desse envolvimento é possível tangibilizar os serviços oferecidos, criando o que se espera como diferencial e dificultando o benchmarking.
Na outra vertente, direcionando-se para o mercado (e toda a cadeia de valor: clientes, parceiros, fornecedores, sociedade), deve-se lastrear pelo maior princípio apregoado pelas relações sociais e comerciais: conhecer, gostar e confiar. Primeiro conhecemos uma pessoa ou marca, com a qual temos empatia, passamos a gostar dela e, conforme nos relacionamos, passamos a confiar nela. É sustentar a credibilidade, verdade, transparência e relevância.
 
2. Informação 
O mundo plano, ágil, mutante e dinâmico exige agilidade na tomada de decisão.
Mas só pode haver decisão a partir de informações que sustentam um plano de negócios, de trabalho ou de vida. Informação é a matéria-prima de todo negócio.
E a enorme quantidade de dados disponíveis traz a obrigatoriedade de se aplicar um filtro sobre a importância e pertinência daquela informação, caso contrário, cria-se um "big data", porém  não se sabe porque armazenou a informação, como e quando se pode utilizá-la e, muito mais importante, para quem essa questão pode fazer a diferença.
 
3. Sinergia
Da depuração da informação decorre o conceito da sinergia interdepartamental.
Grande parte das organizações possui feudos que impedem a transmissão e disseminação de informações sobre clientes, mercados, fornecedores e concorrentes.
Então, o que mais se percebe quando do surgimento de um problema é o empurra-empurra de responsabilidade.
Com departamentos distantes (para não dizer, concorrentes) um do outro e sem comunicação, torna-se impossível atingir os objetivos propostos. A informação deve ser tratada de forma holística, com o impacto da mesma em cada setor da empresa. Assim, cada boa iniciativa será tratada num ambiente de cogestão
 
4. Processos
A evolução dos procedimentos operacionais é fundamental. Porém, muito se fala em PDCA, mas pouco - ou nada - se faz a respeito. Processos envolvem pessoas que, lastreadas pelas premissas acima, já estão bem informadas e comprometidas, bastando a execução com qualidade. Isso evita retrabalhos e perdas: de tempo, de insumos, de mão de obra e de rentabilidade.
As ações da empresa, voltadas para o atendimento e satisfação do cliente, conduzem a conhecer a individualidade de cada negociador e as particularidades de cada relação. É através desse entendimento que se conquista a confiança.
 
Agora, é tempo de refletir, a fim de planejar e, então, agir. Mas agir com presteza, firmeza e prazo.
Afinal iniciativas exigem "acabativas".
 
 
"Prever o futuro é fácil. Difícil é dizer o que está acontecendo agora".
 Fritz R. S. Dressler