Essa pergunta te lembra as piadinhas infames da 5ª Série? Aquelas que ninguém aguentava, mas sempre tinha alguém fazendo, só para atrapalhar o ritmo dos estudos?

Pois bem... o tempo passou, mas ainda tem muita gente “brincando de Mario”. Aliás, provavelmente tem um pertinho de você. Se não está no seu setor, irá encontrá-lo nas reuniões de trabalho, ou - aqui é certeza - junto à máquina de café.

Na época escolar, o “amigo do Mario” era aquele que não ajudava nas tarefas, ficava só de zoação e se achava a última bolacha do pacote (ou último biscoito, se assim preferir).

Hoje, o “cara do Mario” é O profissional que se exime das responsabilidades e se acha vítima da situação. Costumo chamá-lo de Équi, pois tem sempre uma desculpa: “é queeeee...”

Esse perfil de indivíduo não cabe mais nas estruturas das empresas. Embora esteja sempre presente, não contribui para o sucesso. Ele pode até não ser prejudicial ou pernicioso por intenção, mas acaba atravancando os processos e comprometendo o resultado. A omissão dos gestores em relação aos “parça do Mario” é crítica, pois acaba prejudicando o ambiente de trabalho e as relações entre funcionários.

Uma ferramenta simples para identificar o perfil dos profissionais com tendências conflituosas é a Tabela TKI, que identifica perfis comportamentais. Particularmente, eu tomei a liberdade de tirar um dos perfis (Conciliação), para colocar a linha “Compromisso”, que significa o estágio mínimo aceitável para um funcionário. O eixo Assertividade representa o nível em que a pessoa tenta satisfazer seus próprios interesses, enquanto que a Cooperação diz respeito ao nível em que o indivíduo tenta satisfazer os interesses das outras pessoas envolvidas. E daí decorre a identificação de cada indivíduo:

 

1 - Colaboração: Modo assertivo e cooperativo simultaneamente. O indivíduo busca trabalhar com o outro para encontrar soluções mutuamente satisfatórias. É o perfil desejado, mas que sempre pode melhorar, e até se tornar líder.

1 - Competição: orientado pelo poder, busca satisfazer seus interesses às custas dos outros, recorrendo ao uso da força/autoridade/influência para se impor. Tem o hábito de culpar os outros. É um funcionário que precisa de direcionamento para conter a egolatria.

3 - Acomodação: coopera, mas falta assertividade. Muitas vezes, sacrifica seus interesses em favor dos outros, não cumprindo com seu papel. Evidenciado hábito do “desculpismo”. Precisa ser conduzido ao engajamento.

4 - Evitação: nem assertivo nem cooperativo, simplesmente evita se engajar, sem tentar satisfazer as preocupações e interesses de nenhuma das partes. O que ele está fazendo na sua empresa?

Para formar equipes realmente engajadas e comprometidas com o Planejamento Estratégico e busca de resultados positivos, é uma ferramenta que permite aos Diretores, Gestores, Líderes e RHs identificar o perfil de seus funcionários para capacitá-los adequadamente, com uma ferramenta visualmente simples e objetiva.

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