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Da Teoria à Prática

Da Teoria à Prática

01/05/2014
Uma pesquisa realizada pela FranklinCovey aponta que 84% da estratégias de negócios que as organizações executam falham devido a implementação e execução incorreta. O elevado índice é decorrência do excesso de funções rotineiras e da não-preparação dos realizadores para esse objetivo.
 
Como base de tudo, podemos relembrar do quadrante com os "Eixos Estratégia e Execução". A estratégia pode ser apropriada ou inapropriada, ao passo que a execução pode ser excelente ou ruim.
Do cruzamento teremos possíveis resultados:
• Sucesso: resultado de estratégia apropriada e execução excelente, onde a empresa alcançará seus objetivos de crescimento, rentabilidade, produtividade, participação, etc. Decorrência de entendimento prévio quanto aos objetivos, da visão do negócio e do correto direcionamento dos trabalhos.
• Salvamento ou Ruína: surgem do cruzamento de uma estratégia inapropriada e execução excelente. No salvamento, a boa implementação, graças à qualidade dos colaboradores, pode mascarar a estratégia ruim e dar ao comando da empresa tempo para correções e ajustes. Porém, o que mais acontece é a ruína, uma vez que a estratégia foi mal elaborada e contém vícios, conduzindo ao fracasso.
• Problema: vem de estratégia apropriada mas com execução ruim, mitigando a performance empresarial. A maior consequência disso é que os gestores podem concluir que a estratégia é o problema e trocá-la por uma menos apropriada, quando o problema reside na implementação.
• Fracasso: não há como salvar estratégia inadequada e pobre execução. As causas do fracasso são de difícil diagnóstico pois a estratégia é mascarada pela inabilidade de implementação, acontecendo um "jogo de empurra-empurra" e desculpas entre profissionais e departamentos.
 
Em decorrência, entende-se que a execução é primordial ao sucesso, de forma que todas as áreas da empresa estejam alinhadas e conscientes de seu papel dentro do contexto da implementação. Se a estratégia aponta “o quê e o por quê” das atividades, a implementação indica “quem, onde e como”, definindo responsáveis, cronograma, recursos disponíveis, bem como o retorno esperado para cada ação a ser desenvolvida.
 
O estudo da FranklinCovey ainda afirma que existem quatro razões primárias que conduzem ao erro:
• foco: as equipes têm muitas metas importantes. E todos sabemos que quanto mais se quer, menos se consegue. É difícil e complicado realizar muitas coisas e ainda acrescentar novas ações. Assim, o primeiro desafio é de focar em uma, ou no máximo duas metas importantes, ao invés de tentar realizar todas de uma vez.
• influência: as equipes esperam por boas medidas históricas (resultados expressivos) ao invés de atuar em medidas de direção (comportamentos impactantes do que deve ser feito e que irão influenciar o resultado).
• engajamento: remete à disciplina da mensuração individual, onde cada um precisa saber de seus próprios resultados para que possam agir sobre coisas de sua responsabilidade. Se as pessoas não sabem se estão ganhando o jogo, eles provavelmente estão a caminho de perder o jogo.
• responsabilidade: sentimento que demonstra a interdependência e respeito entre profissionais e departamentos.
 
Para finalizar, embora esteja comentando sobre o mundo corporativo, acredito que se esses apontamentos fossem aplicados à vida pessoal de cada um teríamos resultados muito semelhantes.
Basta verificar a sua "lista de decisões e mudanças" que fez no final do ano e avaliar se os problemas estão na estratégia ou na execução.
 
 
 
"Todo pensamento emocionalizado, unido à fé, tende a se realizar, a se materializar". 
Napoleon Hill