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De Novo, os Vinhos Ruins

De Novo, os Vinhos Ruins

01/10/2015
No final de semana estava revendo algumas palestras do TED - Technology, Entertainment, Design - uma organização sem fins lucrativos dedicada ao lema “ideias que merecem ser compartilhadas”.
 
Deparei-me novamente com a história de Ric Elias, um dos passageiros do Airbus que em 2009 fez um pouso de emergência no Rio Hudson, nos Estados Unidos. O palestrante conta que após o evento muito pensou sobre a vida e do ocorrido trouxe diversos aprendizados para a vida.
 
Assista a palestra de Ric Elias - são menos de 5 minutinhos: https://www.youtube.com/watch?v=jTmyOif1doU
 
 
Embora a reflexão seja focada na vida pessoal, é de grande interesse para a vida corporativa e a carreira profissional: o quanto pensamos sobre o que estamos fazendo, sobre nossos erros e acertos e a respeito dos pontos a melhorar?
 
Da mesma forma que Ric comenta sobre a contagem regressiva com a possibilidade de a vida se findar, imagine a empresa fechando ou a sua carreira chegando ao dia derradeiro... Qual será o legado? Quais os arrependimentos? O que a empresa deixou de fazer? Quais os segmentos que deixou de atender? Por que alguns clientes esquecidos e outros preteridos? Por que não se realizaram mudanças em determinados momentos críticos?
 
Tenho visto muitas organizações e profissionais “colecionando vinhos ruins”, aguardando aquilo que chamam de “melhor momento” para investir, realizar, agregar, fortalecer, crescer...
Em suma, tudo na mesma, seja o motivo que for. E, depois de passado certo tempo, vem o pior dos sentimentos, com aquela sensação de fracasso e arrependimento.
 
No mundo empresarial essa espera, muitas vezes, é suicida!
Marcas, empresa e profissionais têm a fundamental necessidade de serem relevantes.
Afinal, quem muito se ausenta uma hora deixa de fazer falta.
E se você ou sua marca deixarem de ter importância... 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1. Acabou.
 
Então, simplesmente avalie as perguntas acima, entenda o que está sendo feito mas que não é necessário, o que se está deixando de lado no dia-a-dia, o que é possível de se delegar e quais os principais focos de trabalho.
E aja conscientemente.
Afinal, refletir e não agir é perder tempo.
 
 
"Para que serve o arrependimento, se isso não muda nada do que se passou?
 O melhor arrependimento é, simplesmente, mudar".
José Saramago