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De Quem É o Mico?

De Quem É o Mico?

01/01/2017
Em 1974 foi publicado na Harvard Business Review o artigo “Manament Time: Who´s got the Monkey?”, sobre administração de tarefas e gerenciamento de tempo.
 
Segundo os autores William Oncken Jr. e Donald L. Wass, numa empresa as pessoas recebem tarefas para realizar e elas viram macacos invisíveis nas costas do profissional, que agora tem a obrigação de cuidar deles. Dessa forma, cada colaborador tem determinado número de macacos para cuidar durante um tempo, até que sumam (sejam resolvidos) e, então, possa receber novos macacos para cuidar.
 
Na organização ideal, os macacos são criados pelos líderes, que os distribuem aos seus subordinados. Porém, no mundo real isso não acontece, pois há uma enorme redistribuição dos macacos entre os funcionários de mesmo nível e, pior ainda, há também subordinados que devolvem os macacos aos superiores.
 
Exemplo: alguém recebe a incumbência de coordenar um determinado evento e envia um e-mail com instruções a todas as pessoas que vão participar dele. Como ela não tem poderes de chefia, acaba de despachar o seu macaco - ou macacos - horizontalmente em todas as direções. Provavelmente os símios morrerão por falta de cuidados.
 
Outro exemplo: no corredor da empresa, o funcionário se encontra com o diretor e diz: “Sabe aquilo que me pediu ontem? Temos um pequeno problema...” Não tendo condições de resolver o problema do subordinado no corredor, o diretor volta para a sua sala com o macaco encarapitado nas suas costas.
 
Isso gera boa parte dos problemas organizacionais, tais como retrabalho, falha de processos operacionais, dificuldades de comunicação, descumprimento de prazos, entre outros.
 
A solução para os gestores é simples: identificar onde estão os macacos, quantos são e a quem pertencem. E, principalmente, de não assumir a responsabilidade de cuidar dos macacos dos outros. Assim conseguirá identificar porque os macacos não desaparecem (são resolvidos)... se é por falta de habilidade, comprometimento, capacitação técnica ou interesse do subordinado.
 
Se agora você está com “a pulga atrás da orelha”, é bom começar a “olhar para os macacos” para não ter de “ficar com o mico” e a “vaca ir para o brejo”.
 

 
“Perder tempo desagrada mais a quem mais conhece o seu valor”.
  Dante Alighieri