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E Você? Já Fez a sua Parte?

E Você? Já Fez a sua Parte?

01/09/2000
Durante este final de semana, mais precisamente de sexta para sábado, foi realizada mais uma campanha da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), o já conhecido Teleton.
 
Era necessário arrecadar 9 milhões de reais através das doações feitas pelos telespectadores para construção de um novo e completo centro de reabilitação. O objetivo foi conseguido, através dos esforços conjuntos do público brasileiro, dos patrocinadores, do Via Funchal (cedendo a casa de espetáculos), de cantores e conjuntos musicais, dos artistas de várias emissoras e das próprias redes de televisão (TVE, Rede TV! e SBT transmitiram o evento total ou parcialmente).
 
Em especial, houve a doação de uma pessoa que tinha muito pouco, e que hoje traduz-se em uma das maiores personalidades (e talvez riquezas) do Brasil: Silvio Santos.
 
Quanto significa um dia inteiro de uma emissora como o SBT? Silvio Santos doou 23 horas de sua programação para a transmissão ao vivo do programa, oferecendo ainda infra-estrutura e serviços técnicos. Ele poderia reverter isso em dinheiro e oferecê-lo à AACD? Sim, porém não teria conscientizado os milhões de brasileiros que o assistiam da importância em ajudar aos mais necessitados.


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Mais uma história...
Há alguns anos atrás, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.

Todos, com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar.
Os outros oito ouviram o seu choro, diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles viraram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: “Pronto, agora vai sarar”.

E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos.
E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje.

Por quê?

Porque, lá no fundo, nós sabemos que o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho. O que importa é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo, mudar de curso e seguir junto com nossos pares.

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Prometo que esta é a última.
Domingo, no programa da Xuxa (sim, eu assisto) houve uma entrevista com o Renato Aragão, um dos maiores ídolos de minha infância. A Rainha dos Baixinhos perguntou-lhe qual o fato que mais marcara-lhe a vida. Eu tinha certeza de que o Didi diria que foi quando beijou a mão do Cristo. Mas ele respondeu: “Durante uma época de forte seca no interior do Ceará, uma criança, desnutrida, com a vida já indo embora, no colo de sua mãe perguntou: Mamãe, será que no céu tem pão? E faleceu”.


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Em nossas newsletters, sempre comentamos algo a respeito de marketing, motivação, sucessos empresariais... Porquê, então, falar sobre ajuda ao próximo? Talvez porque temos visto muitas empresas explorando a chamada “midiséria”, isto é, fazendo mídia com a miséria alheia. E também porque, antes de mais nada, acredito que jamais chegaremos à plenitude da realização pessoal, se não tivermos feito alguma coisa para melhorar a vida dos mais desafortunados. Por favor, reflita.
 
 
“Não há dúvidas que o que faço é apenas uma gota no oceano; mas sem essa gota o oceano seria menor”.
Madre Teresa de Calcutá