Um filho e seu pai caminhavam pelas montanhas.
De repente a criança cai, machuca-se e grita: - Aaai!!! Que dor.
Para sua surpresa escuta sua voz se repetir, em algum lugar da montanha: - Aaai!!! Que dor.
Curioso, pergunta:  - Quem é você?
Recebe como resposta: - Quem é você?
Contrariado, grita: - Seu covarde!!!
Escuta como resposta: - Seu covarde!!
Tenta novamente: - Apareça, se quiser brigar.
E ouve:- Apareça, se quiser brigar.
Olha para o pai e pergunta aflito: - O que é isso?
O pai sorri e fala: - Meu filho preste atenção.
Então o pai grita em direção a montanha: - Eu admiro você!
A voz responde: - Eu admiro você!
De novo o homem grita: - Você é um campeão!
A voz responde: - Você é um campeão!
O menino fica espantado, não entende.
Então o pai explica: - As pessoas chamam isso de eco mas, na verdade, isso é a Vida. Ela lhe dá de volta tudo o que você diz ou faz. A vida é o reflexo das nossas atitudes. Se você quer mais amor no mundo, crie mais amor no seu coração. Se você quer mais competência da sua equipe de trabalho, desenvolva a sua competência. O mundo é somente a prova da nossa capacidade. Tanto no plano pessoal quanto no profissional, a vida vai lhe dar de volta o que você deu a ela.
 
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Durante todo este ano foi fácil perceber no comportamento e fisionomia das pessoas as dúvidas, incertezas e, principalmente, inseguranças que estavam cercando a vida de todos.
 
Era visível o ar de preocupação: disparada do dólar, estagnação de alguns segmentos produtivos, possibilidade de guerras (tanto “santas” quanto as geradas pelo “american ego”), expectativa em relação às eleições, aumento da violência, rebaixamento do Palmeiras (essa foi sacanagem)...
Mas voltando a falar sério, era comum conversar com clientes e amigos e perceber o ar de insatisfação e, até mesmo, de revolta com a situação.
 
Todo esse negativismo chegou ao ponto de ouvir algumas pessoas falarem: “Neste ano, a única coisa boa foi a vitória na Copa do Mundo, com a conquista do Penta pela Seleção”.
 
Durante as Festas de Final de Ano nos damos a oportunidade de descansar um pouco e refletir sobre tudo o que se passou, quais foram as nossas vitórias, identificar nossos erros, medir a que distância estamos de nossos objetivos, como podemos fazer a diferença...
 
Então, vamos aproveitar para também pensar sobre a forma como estamos encarando a vida.
Estamos julgando os atos de outras pessoas ou estamos prestando atenção às nossas ações?  
Passamos mais tempo reclamando do que os outros fazem ou fazendo a nossa parte?
 
Talvez o maior problema que estejamos enfrentando não sejam as agruras vividas no dia-a-dia. É bem possível que a forma pela qual estamos vendo a vida esteja errada. É muito provável que estejamos focando apenas os problemas, com pessimismo excessivo, ao invés de contarmos as coisas boas.
 
Semana passada ouvi esta história:
 
Deus deu ao homem duas caixas para guardar, dizendo: - “Coloque todas as suas tristezas na caixa preta e todas as suas alegrias na dourada.”
Entendendo as palavras, o homem guardou nas duas caixas, tanto as suas alegrias quanto tristezas. Mas percebeu que, embora a caixa dourada ficasse cada vez mais pesada, a preta continuava tão leve quanto antes. Curioso, abriu a caixa preta. O homem queria descobrir o porquê e viu, na base da caixa, um buraco pelo qual suas tristezas saiam. Mostrou o buraco a Deus e disse: - “Gostaria de saber onde minhas tristezas podem estar.”
Deus sorriu gentilmente e disse: - “Elas estão aqui comigo.”
Então o homem perguntou: - “Deus, por que deu-me duas caixas? Por que a dourada inteira e a preta com buraco?”
E veio a resposta: - “Meu filho, a dourada é para você contar suas bênçãos. A preta é para você deixar ir embora suas tristezas”.
Amigos... Já que estamos numa época de ponderações, em que nos comprometemos a melhorar e, se preciso, mudar, vamos entender que a vida não é uma simples coincidência de fatos, de linhas traçadas pelo destino. Na verdade, a vida é consequência de nós mesmos, da forma como a vemos, percebemos, encaramos e sentimos!!!
 
 
 
 
“Mude seus pensamentos e você mudará seu mundo”.
Norman Vincent Peale