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Eficiência x Eficácia

Eficiência x Eficácia

01/12/2012
Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei.
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem...
  
Esse trecho da música Mais Uma Vez, composição de Flávio Venturini e Renato Russo, pode ser muito bem aplicados aos dias atuais. O sol que vai voltar remete aos "bons tempos", às possibilidades de crescimento das empresas e seus profissionais, depois de passada a escuridão da crise econômica. E o sol já desponta no horizonte, com os raios brilhando e iluminando o caminho. E as empresas retomam seu caminho. Muitas delas, ainda receosas. Outras, com mais ímpetos, na certeza de que "quem acredita sempre alcança"...
  
Certa vez alguém disse que "fazer previsões é difícil, especialmente sobre o futuro". Assim, não sabemos ainda o que está por vir neste mundo caótico, insano e globalizado. Mas é necessário voltar às ações, a repensar o planejamento estratégico e os novos rumos que deverão ser tomados. Mas também é muito importante refletir sobre a eficiência e eficácia de nossas ações, seja como empresa ou como profissional.
  
Eficiência é fazer certo; é o meio empregado para se atingir um resultado; é a atividade, a ação como as coisas são feitas, como métodos e procedimentos. Refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos empregados. Eficácia é fazer a coisa certa; remete ao resultado, ao objetivo; transmite a ideia de foco na direção certa. Mede a relação entre os resultados obtidos e os objetivos pretendidos.
  
E é fácil identificar essa diferença no dia-a-dia. Um restaurante renomado, de fácil acesso, ambiente adequado e atendimento ágil é eficiente. Mas se o pedido da refeição vem errado ou trocado, está pecando na eficácia.
  
Na pressão por resultados imediatistas também percebemos essa distinção entre eficiência e eficácia. Profissionais de vendas prometem mundos e fundos para concretizar o negócio, buscando eficácia (resultados). No entanto, o prazo não cumprido remete à ineficiência.
  
Imaginando um quadrante com os eixos horizontal e vertical representando esses dois pilares (eficiência e eficácia), teremos quatro possibilidades: alto nível de eficácia e eficiência, alta eficácia e baixa eficiência, baixa eficácia e alta eficiência, baixa eficácia e eficiência.
  
Aqueles presentes no primeiro quadrante - altamente eficazes e eficientes - estão intimamente ligados ao sucesso. Por representarem a efetividade, podem assumir mais responsabilidades, autonomia e recursos para o aumento da qualidade dos serviços e do ambiente de trabalho.
  
No segundo quadrante, de alta eficácia e baixa eficiência, encontramos os confusos. São empresas ou pessoas que precisam de um alinhamento, de uma metodologia de trabalho, colocando em sintonia seus comportamentos e atitudes para atingir sua missão. Isso evita o retrabalho e as idas e vindas de um negócio que já poderia estar concretizado.
  
Após, no terceiro grupo, encontramos a baixa eficácia e alta eficiência. O pessoal não está fazendo o que deveria ser feito, mas seja lá o que fazem, não trazem problemas e são de baixo custo. Aqui cabe o treinamento em conhecimentos e habilidades específicas que permitam a produção do que deve ser produzido. Significa mostrar o que deve ser feito (metas e objetivos), dando as ferramentas para alcançar os resultados.
  
Por fim, no "quadrante do desespero", temos a baixa eficácia e eficiência. São pessoas e empresas que agem fora de sintonia e não produzem o que deve ser produzido. Aqui deve ser feito um trabalho de persistência: ensinar o que deve ser produzido e inserir os valores comportamentais em sintonia com as necessidades do negócio.
  
Avalie seu negócio, suas atitudes, sua eficácia e eficiência. E alcance os resultados desejados.
  
  
 
"Quem acredita sempre alcança".
Flavio Venturini e Renato Russo