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Jogando Dinheiro Fora

Jogando Dinheiro Fora

01/08/2019
Há tempos que vivemos numa sociedade de serviços.
 
Tendo isso como premissa, acabamos por identificar o grande erro de empresas e profissionais, que continuam tentando responder à pergunta: “qual é o nosso produto?”.
Mas a pergunta está errada, pois não é isso que se precisa identificar. Afinal, pessoas não compram produtos; elas compram os serviços que estão embarcados dentro dos produtos.
Da mesma forma, profissionais liberais e autônomos fazem a mesma coisa, pois nomeiam sua profissão, falam de sua formação ou expertise, mas não dizem o que realmente oferecem ao consumidor.
 
E isso conduz a um erro fatal de posicionamento, o grande desafio está em desenvolver uma maneira assertiva de se apresentar e relacionar toda a cadeia de valor (clientes, prospects, sociedade, fornecedores, parceiros e alianças estratégicas).
 
Na relação comercial e de atendimento, aconteceu uma inversão de papéis: antes o comprador era passivo, aceitando ofertas e discursos de quem detinha produtos e conhecimentos; porém, hoje ele é o protagonista na relação, escolhendo o quê, quando e como quer consumir. E, para complicar mais ainda, tem à disposição uma rede de informantes, seja para interferir ou ajudar a se certificar da decisão.
 
Segundo o especialista Gauthama Nassif, “disso tudo decorre uma necessidade emergente de traçar estratégias e táticas que sustentem a intangibilidade dos serviços. Ou seja, uma vez que eles não podem ser vistos, provados, sentidos, ouvidos ou tocados antes de serem comprados, o desafio é desenvolver ações que considerem essas particularidades e que reduzam a incerteza dos consumidores em relação à qualidade dos serviços”.
 
Enfim, a tarefa é delinear minuciosamente os procedimentos operacionais, selecionar e capacitar adequadamente as pessoas, utilizar-se da tecnologia focada na inteligência de negócios e, tangibilizando tudo isso, comunicar-se adequadamente na apresentação física e digital
 
De tais ações irão decorrer a manutenção do cliente, as indicações, os processos de melhoria, o crescimento com possibilidades exponenciais.
 
Por essa razão, a questão a ser respondida é: “tal ação agrega competitividade à marca, produto ou serviço?” Se não agregar, o certo é parar tudo e repensar. Caso contrário, estará jogando tempo, energia e dinheiro fora.
 
 
 
“O mais importante da vida não é a situação em que estamos, mas a direção para a qual nos movemos”.
Oliver Wendell Holmes