Larga a Banana
01/12/2018
Em algumas localidades da Ásia e da África, a captura de macacos é realizada de uma maneira extremamente criativa.
Uma abóbora, coco ou cumbuca de boca estreita é esvaziada, deixando um buraco grande o bastante para que se coloque uma banana dentro dela. O macaco enfia a mão no recipiente e apanha a banana, mas percebe que não pode retirar a mão porque ela e a fruta juntas são grandes demais para passar pelo buraco.
E surge o dilema: se largar a banana ele pode ir embora livremente, mas com fome; caso contrário, continuará preso na armadilha.
Normalmente, os macacos não soltam a banana e ficam aprisionados nas armadilhas: é a força do hábito. Eles se preocupam mais com aquela situação particular da comida fácil, agarrando-se e importando-se somente com ela, ao invés de avaliar todas as outras possibilidades e oportunidades.
Será que, após eras de evolução, ainda agimos como nossos parentes símios?
O que está nos impedindo de crescer? Quais as “bananas” que não queremos soltar?
Empresas e indivíduos, por inúmeras vezes, não prosperam por se agarrarem tenazmente em algumas “crenças-banana”: falta de tempo, concorrência desleal, crise externa, indisponibilidade financeira, liderança distante, planos equivocados, colaboradores desinteressados, entre tantas outras desculpas.
Desapegue-se dos velhos paradigmas e crenças que não cabem mais no seu mundo.
Larga a banana... Há um mundo de oportunidades lhe aguardando.
“Se você chegar a uma encruzilhada, siga adiante”.
Yogi Berra