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Menos Iniciativas

Menos Iniciativas

01/12/2008
Você deve estar pensando que estou louco.... Menos iniciativas?
  
É isso mesmo. No dia-a-dia é comum vermos pessoas dizendo que é preciso ter mais iniciativa, começar mais projetos, desenvolver mais idéias. No entanto, muitas coisas são iniciadas, mas pouquíssimas são levadas a cabo.
  
Então, volto a afirmar: precisamos de menos iniciativas e de mais "acabativas". É preciso concluir aquilo que se começou, seja em casa, no trabalho, nas relações... Imagine quantas excelentes idéias não "foram para o ralo" simplesmente por que não houve nenhuma atitude para executá-la.
  
Pense no final de ano. Promessas de fazer mais exercícios, de dedicar mais tempo à família, de fazer regime, de manter contato com amizades antigas, de realizar trabalhos sociais e de mais um milhão de coisas. Profissionalmente, a idéia é concluir o curso de idiomas, tornar-se líder na empresa, galgar mais degraus para o sucesso... Mas chega o fatídico 2 de janeiro, ainda com cara de ressaca, e nada mudou. Nós continuamos a fazer as mesmas coisas "de um ano atrás", repetindo a mesma experiência ano após ano.
  
O problema é que as promessas e iniciativas não passam de mero discurso. Não há uma mudança de comportamento que nos direcione para onde desejamos chegar. Nossos objetivos definem o foco, mas é preciso assumir uma postura, um posicionamento pró-ativo a fim de alcançar as metas propostas. A execução, isto é, a atitude, é primordial. E, em muitos casos, a execução não é apenas parte do problema, ela é o próprio problema.
  
Da mesma forma, muitas empresas têm em sua recepção um quadro com Missão, Visão, Valores e Objetivos Estratégicos. Porém, nem todas praticam aquilo que consideram a base de sua existência, havendo uma enorme distância entre o que se prega e o que se faz.
  
Voltando às "acabativas", isto é, à execução, seguem algumas premissas que podem auxiliar:
 • de nada adiantam boas idéias se a execução não for boa
 • avalie a situação por completo, interna e externamente
 • passe do pensamento estratégico à ação estratégica
 • execute aquilo que foi prometido
 • acompanhe, passo a passo, o plano de ações (o que, quem, quando, como)
 • concentre-se nos objetivos e resultados
 • esteja comprometido em todo o processo de mudança
 • tenha sempre em mente os benefícios da mudança, isto é, o objetivo da ação
  
Assim, o mantra do mundo moderno deve estar focado em fazer acontecer, em vez de apenas planejar. Atualmente é muito difícil encontrar pessoas com espírito de liderança e com persistência em seus propósitos. Porém, é fácil esbarra em gente desmotivada contando histórias e desculpas mirabolantes por seus fracassos. E, sempre que surge um obstáculo, aqueles que perdem o objetivo de foco distanciam-se da execução e desistem do projeto. E a torcida grita: Por que parou? Parou por que?
  
Para concluir: a parte mais fácil do projeto é iniciá-lo. Até mesmo porque, na maioria das vezes, o único esforço foi pensar (está bem... para muitos isso é dificílimo). Porém, todos os passos que vêm a seguir estão diretamente relacionados com a conclusão do que foi começado. A falha em um deles acarreta no fracasso da mudança ou da idéia. E daí vem a importância das "acabativas".
  
Como diria Sam Geist: "Execute... Ou seja executado."
  
  
  
"Quem sabe e não faz, no fundo, não sabe."
Provérbio Chinês