Philip Kotler, o pai do marketing moderno, aos 93 anos lançou no Brasil a obra “Marketing H2H: A Jornada do Marketing Human to Human”.
A abordagem de H2H propõe um movimento de humanização das práticas de marketing e lança luz às
conexões genuínas, promoção da ética e senso de comunidade, elementos cada vez mais essenciais para a
sustentabilidade das empresas e do planeta.
Os conceitos do Marketing foram inicialmente trazidos por Peter Drucker, no início do século XX, propondo práticas de administração que visassem “
identificar e satisfazer as necessidades dos consumidores”. Por isso,
o marketing não é restrito a um setor ou profissional, mas sim um princípio de toda a empresa, uma vez que qualquer funcionário é apto a colher informações (internas ou externas), disseminá-las internamente, além de propor novas ações de melhoria.
Assim, o marketing não se baseia em opiniões, mas sim em avaliação sobre o
comportamento real das pessoas.
E, no momento atual, onde as conexões humanas, empatia e interação são preponderantes, é preciso ir além da venda, eliminando a dissonância cognitiva e garantindo a mais plena satisfação das necessidades.
Com isso, na época digital, o H2H foi concebido para representar a ideia de
pessoas lidando com pessoas, estabelecendo relacionamentos que gerem valor mútuo. Ou seja, na era cada vez mais tecnológica e imediatista, é importante conceber pessoas conectando-se com pessoas.
Embora pareça óbvio e lógico demais, o H2H vem sendo trabalhado apenas de forma inconsciente e com ações superficiais. Basta vermos quantas empresas realmente aplicaram as ações de 5S, ISO, ESG, entre tantas outras que poderíamos citar.
O H2H, além de reforçar a centralidade do cliente, busca posicionar os funcionários no cerne das estratégias e, ao mesmo tempo, garantir um serviço de qualidade aos parceiros, como fornecedores, parceiros e investidores. Ou seja,
cultivar empatia nas relações com toda a cadeia de valor se torna essencial. É preciso equilibrar a performance satisfatoriamente aos olhos de um conjunto de pessoas.
No mundo tecnológico, o ser humano faz diferença para o ser humano