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Na Era da Informação

Na Era da Informação

01/10/2018
Em todos os campos do conhecimento têm surgido inúmeros métodos para atingir os mais variados objetivos.
São processos organizados e sistemáticos para buscar melhores resultados na vida pessoal, autoconhecimento, saúde e bem estar, abrangendo também a área profissional em empreendedorismo, gestão de negócios, comunicação, finanças, entre outros.
 
Particularmente, por ser bastante disciplinado, gosto muito da aplicação dessas metodologias. E posso afirmar que já consegui excelentes resultados no campo pessoal, espiritual, saúde, lazer, financeiro, profissional.
 
Porém, o que a maioria dos criadores dos métodos não fala é que, para se planejar e sistematizar as coisas, há um ponto de partida básico: a informação. Não se faz autoconhecimento sem a informação interna das virtudes e fraquezas individuais. Não se realiza plano de investimentos sem antes obter informações das receitas e despesas. Não se recomenda planejar o empreendimento se não houver informações sobre mercado e consumidores. E por aí vai...
A informação é a base para qualquer método, para qualquer processo de mudança ou melhoria.
 
Se você vai aplicar algum método, seja ele qual for, para promover desenvolvimento e crescimento em sua vida, antes tenha informações tangíveis para que, ao avaliar e aplicar o método, não se perca em divagações mirabolantes e elucubrações.
 
Em âmbito empresarial, eis alguns pontos a investigar:
• Realmente estou convencido das mudanças que devo e necessito realizar?
• Existe um propósito bem definido, que seja mobilizador e entusiasme?
• Necessito de apoio de outras pessoas? Quem? Elas também estão comprometidas?
• Tenho os recursos necessários (financeiro, tempo, etc) para garantir que os objetivos de fato sejam atingidos?
• Sei descrever em qual ponto realmente desejo chegar e porque desejo estar lá?
• Como as necessidades, problemas, valores e comportamentos dos prospects estão mudando?
• De que forma essas mudanças afetam a forma de tomada de decisão dos consumidores?
• O que essas mudanças significam no que se refere à maneira como fazemos negócios?
• Quais são as atividades ou decisões que exigem mais urgência e que influenciam outras áreas?
• Já foram avaliadas, em conjunto, as alternativas e possibilidades de ações estratégicas e táticas?
• Nos casos de dúvidas e incertezas, recorremos a um aconselhamento externo?
• As informações que temos de base são tangíveis ou baseadas em achismos e feeling?
• Avaliamos detalhadamente os dados disponíveis (clientes, margem de contribuição, etc)?
• Quais os motivos de não termos atingido o desempenho esperado no período anterior (sem desculpismos)?
 
Sem fundamentos e alicerces, qualquer método será como a casa construída sobre a areia.
Como costumo dizer, não é difícil; apenas trabalhoso.
 
 
“É um erro terrível teorizar antes de termos informação.”.
  Arthur Conan Doyle