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O Nó do Relacionamento

O Nó do Relacionamento

01/06/2017
Conta-se que em uma reunião de pais de escola, a Diretoria incentivava o apoio que os pais devem dar aos filhos, fazendo-se presentes o máximo de tempo possível.
Um pai se levantou e explicou, humildemente, que não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, pois saía para trabalhar enquanto o filho ainda estava dormindo, e retornava tarde quando o garoto não estava mais acordado. Explicou ainda que, embora isso o angustiasse, era a forma de prover o sustento da família.
Assim, conseguia relacionar-se com o filho beijando-o todas as noites ao chegar em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A Diretoria ficou emocionada com aquela história singela e emocionante. E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
 
Este singelo relato pode ser aplicado em nosso dia a dia.
Como estamos nos comunicando com familiares, amigos, colegas? Será que fazemos contato somente nos momentos que precisamos de um ombro amigo? Ou apenas quando queremos que um colega nos faça um favor?
Nas empresas, de que forma nos relacionamos com os colaboradores, clientes e fornecedores, demonstrando o quão importantes são para o negócio? Ou então quando necessitamos realizar uma venda para atingir metas?
 
Com toda a tecnologia de hoje, existe a possibilidade de se criar canais de comunicação focados de acordo com a relevância do tema e interesse de cada indivíduo. Podemos enviar piadas a um determinado grupo, orações para outro e músicas para alguns membros dos dois grupos.
Mas, a informação transmitida precisa ser pertinente para quem recebe, pois é isso que cria o nó do relacionamento, demonstrando que, ao enviar a mensagem, houve uma lembrança genuína daquela pessoa.
 
Alguns exigirão um pouco mais de atenção no assunto e frequência dos contatos, como cônjuges, pais e filhos; clientes preferenciais e colaboradores. Inclusive, e muito provavelmente, com formas e canais variados (telefone, visita, etc).
É a tal da segmentação e dos “touching points”: um esforço que vale a pena.
Afinal, da mesma forma que você gosta de ser paparicado, os outros também desejam o mesmo.
 
Relacionamentos, sejam pessoais ou empresariais, acabam cedo demais simplesmente porque se deixa de colocar o mesmo esforço para mantê-lo como fez para conquistá-lo.
 
 
 
Quando nós o fizermos, nós o teremos.
  Malcom Forbes