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Parceria: Segredo do Sucesso

Parceria: Segredo do Sucesso

01/03/2000
Segundo a definição do “Aurélio”, parceria é a reunião de pessoas (empresas) para um fim de interesses comuns.

O termo parceria foi muito utilizado nos últimos anos. Porém, mal praticado, caiu em desuso.
O que aconteceu com uma das melhores idéias para o sucesso das empresas?
Difícil dizer, pois podem ser muitas as versões e pontos de vista. Eu defendo que estávamos muito despreparados, na época, para esse tipo de gestão do negócio. Ainda não tínhamos a real noção de parceria.

Na verdade, o que estava acontecendo é que todos apenas diziam trabalhar em conjunto, quando, na verdade, estava “todo mundo enfiando a faca em todo mundo”. Como uma empresa era parceira da outra, a que fornecia o produto ou serviço achava que podia cobrar o quanto queria ou fazer aquilo que era melhor para ela. Isto é, não existia qualquer visão da verdadeira idéia de parceria; não havia o interesse comum, mas apenas o de uma das empresas.

Esse tipo de parceria é “estilo Romário”: visa o próprio interesse, fala que joga para o time e ainda diz “Valeu pacêro”. Sem críticas ao futebol do craque (afinal, sou fã do “Rei do Tetra”).
Aliás, devemos também entender que uma empresa não é parceira de outra; ela “está como parceira” durante um determinado período.

Para se conseguir levar adiante uma verdadeira parceria, faz-se estritamente necessário que as empresas definam os objetivos e responsabilidades de cada uma das partes. Não é somente uma relação comercial; é, na verdade, a integração de uma empresa no processo produtivo de outra, sendo, porém, interdependentes.

Só se faz parceria com quem se conhece, e se os processos e trabalhos são compatíveis - não é um fornecimento comum.

Muitos podem se perguntar qual é a grande vantagem da parceria. Eu posso citar as três que julgo mais importantes:
• acaba com a ineficiência do processo, otimizando trabalho;
• reduz os custos finais;
• e, principalmente, torna as empresas mais competitivas.

Para que empresas estejam agindo em parceria, elas devem definir meios de mapear o mercado, coletar informações e, acima de tudo, trabalhá-las de forma efetiva. Se não o fizerem, serão engolidas pelas mudanças de mercado que estão vindo à tona.

É preciso agir, e com rapidez e agilidade.
Afinal de contas, como diz o velho ditado popular, “quem dorme no ponto é chofer de praça...”