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Precisamos de um Plano B?

Precisamos de um Plano B?

01/09/2016
Ao desenvolver um planejamento ou estratégia empresarial, é comum aos gestores vislumbrar o “País das Maravilhas” ou o “Fantástico Mundo de Bob”, inventando um cenário em que apenas eles acreditam. 
 
O grande trauma das estratégias é justamente que as coisas não acontecem como se previu. Afinal, como afirmava Samuel Goldwyn: “Nunca faça previsões, especialmente sobre o futuro”.
 
A realidade corporativa é instável, inconstante. O plano ou rota é fundamental, mas deve haver flexibilidade para enfrentar as tormentas da viagem. E a questão não é ser pessimista quando se faz a análise para tentar adivinhar os possíveis problemas, mas identificar as probabilidades de acontecimentos que podem surgir. E, principalmente, ter agilidade e flexibilidade para superar os imprevistos.
 
A grande questão não é listar os possíveis problemas e as formas de contorná-los. O caso é de entender se a empresa – ou mesmo o profissional – está preparada para a ocorrência dos obstáculos e, em caso afirmativo, se possui rotas alternativas para contorná-los.
 
Para isso é preciso saber onde se pretende chegar, o objetivo final, o que só é respondido através da identificação do propósito. E isso é bem diferente da Visão de Futuro.
 
A Missão revela o que se faz bem - é o what. A Visão traduz para onde se vai - é o where. Mas nenhum dos dois, porém, responde à pergunta “por que eu existo” - é o why. Ter um propósito significa entender porque se existe.
 
Por isso o símbolo do planejamento é a bússola, cujo objetivo é manter a direção certa. Sem propósito, sem um porquê, fica-se à deriva... não há como identificar um plano B. Quando não se sabe para onde se deseja ir, nem mesmo a vontade de fazer existe. Mas, a partir do momento que se sabe onde se quer chegar e, principalmente, porque se pretende estar lá, inúmeras opções se apresentam e o entusiasmo vem à tona.
 
Assim, antes de se perguntar como fazer ou o que fazer, responda “porque fazer”.
 


“Você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas do barco para chegar onde quer.”
Confúcio