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Saber Ouvir

Saber Ouvir

01/01/2006
O Presidente de uma empresa, seu diretor de produção e o diretor de marketing estão na rua a caminho de uma reunião.
Ao atravessarem um parque, encontram uma lâmpada antiga. Esfregam a lâmpada e de repente aparece um gênio.
O gênio lhes diz: “Só tenho três desejos, por isso, terão um cada um.”
O diretor de produção diz logo: “Eu quero estar nas Bahamas, ao volante de um barco ultra-rápido.”
E puff!!! Partiu.
“Agora eu!!! Agora eu!!!” - grita o diretor de marketing. “Eu quero estar nas Caraíbas, rodeado das mais belas mulheres e com uma fonte inesgotável de cocktails exóticos.”
Puff! Partiu.
Em seguida o gênio diz ao presidente: “Agora é a sua vez”.
O presidente diz: “Eu quero esses dois cretinos de volta ao trabalho depois do almoço.”
Moral da História: Deixe sempre o chefe falar em primeiro lugar.


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E agora eu pergunto: quem é seu chefe? É o fundador da empresa? Algum herdeiro? Ou seriam os acionistas majoritários? Na verdade, nenhum deles. Peter Drucker já afirmou que "a única - única - razão de ser de um negócio é criar, conquistar e preservar clientes; todo o mais é decorrência".
Sendo assim, o chefe é sempre o cliente. Apenas ele é capaz de demitir qualquer um na empresa, inclusive o presidente.
O cliente é capaz, até mesmo, de acabar com a marca caso ela deixe de lhe atender.

Mas o mundo corporativo está preocupado em criar e desenvolver serviços com valores agregados, aos quais chamam de  diferenciais competitivos.
Porém, esquecem-se de perguntar ao cliente se ele realmente deseja tais serviços.
E mais: classificam todos os clientes como tendo absolutamente o mesmo perfil de compra, com hábitos e comportamentos padronizados.
Esse tempo já passou. O consumidor é exigente e escolado. Não existe mais aquela ideia de que "de graça, vale até injeção na testa".

Para conseguir esse objetivo, é preciso basear-se em cinco pontos:
• cultura organizacional • estratégia • processos e procedimentos operacionais • pessoas • tecnologia

Se a empresa não tem cultura de perguntar e de tangibilizar informações em serviços, não adianta prosseguir. Mas se a cultura é propícia ao desenvolvimento, irá refletir numa estratégia de inovação, relacionamento, diferenciação, liderança ou excelência operacional. Para isso, padronizará seus processos operacionais a fim de que os dados não se percam, capacitando seu capital humano e apoiando-se num conjunto de sistemas tecnológicos aptos à análise necessária, conforme seu porte, segmento ou interesse.

Talvez você pense que já ouviu isso diversas vezes. Mas como minha saudosa Vovó já dizia, ouvir é diferente de entender. Ou, como afirmou Walt Disney: "Você não desenvolve o produto para você mesmo. Você precisa conhecer o quê as pessoas querem e desenvolver isso para elas".



 "Um pássaro não voa sem que suas asas não estejam desenvolvidas".
Provérbio Chinês