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Se Sabemos, por que não Fazemos?

Se Sabemos, por que não Fazemos?

01/05/2019
Há cerca de 10 anos, Jack Welch, ex-CEO da GE (General Eletric), lenda viva no mundo dos negócios, abordou a postura que as empresas deveriam adotar a fim de superar o período ruim que se avistava - era o período pós-quebra do Lehman Brothers.
 
O objetivo desta minha retomada ao assunto é percebermos que, mesmo sabendo o que deveríamos fazer, a maioria de nós (empresas e profissionais) não arregaçou as mangas.
 
Dos tópicos citados por Jack Welch, dois merecem destaque especial pois foram relegados:
• desenvolver ações de abertura e de posições ofensivas, uma vez que até então as posturas eram apenas defensivas (demissões, redução extrema de custos e obsessão voltada apenas para dentro do negócio)
• fortalecer a cultura organizacional, alinhando os propósitos com a missão, o que implica em capacitação, qualificação e valorização da equipe com integridade, autenticidade e credibilidade.
 
Em qualquer segmento ou porte de gestão, existem cinco pontos básicos: cultura organizacional, estratégia, pessoas, processos e tecnologia. Sem os dois primeiros, os outros três não se desenvolvem adequadamente. E, por esse motivo, os conselhos de Welch não surtiram efeito: empresas focaram-se em procedimentos, operacionais, qualificação técnica e sistemas, esquecendo-se que era necessário promover um processo de aculturação frente às novas contingências do mercado, disseminando também à importância de estratégias adequadas a tal situação.
 
Por conta disso, percebemos nos dias atuais uma péssima qualidade na prestação de serviços. Esquecemo-nos que a qualidade dos produtos e serviços está diretamente ligada à qualidade dos profissionais que os produzem, e que talento, dedicação, qualificação e conhecimento são preponderantes para isso.
 
Mas ainda há tempo para recuperar. Sabe porque? Por que a maioria continua apenas reclamando do cenário terrível e cinzento, aguardando uma espécie apocalipse financeiro para justificar a inércia.
 
O mundo dos negócios mudou...
• Cliente não tem sempre razão: as empresas são consultoras e solucionadoras de problemas;
• Tamanho de empresa não é documento: quanto maior, menor é a capacidade de adaptação;
• Seu negócio não é mais o que você quer ou pensa, mas sim o que os clientes percebem;
• O futuro não é mais dos especialistas, mas daqueles que não conhecem as respostas a tudo, mas sabem aonde ir buscá-las;
• O bom não é mais inimigo do ótimo: agora se institui a noção de upgrade
• Esteja aberto às mudanças e adapte-se a elas.
• Veículos de comunicação não são mais um meio de contato, mas um novo produto de consumo;
• Colaboradores devem ter capital intelectual suficiente para continuar interessando às empresas e promovendo as melhorias necessárias.
 
Ah... mas você leu até aqui e não encontrou nenhuma novidade, não é mesmo?
Mas, se você já sabia de tudo isso, por que ainda não fez nada?
Vamos lá. Siga em frente. Sem desculpismos ou vitimites.
É o momento de fazer o que precisa ser feito.
 
  
 
"Saber e não fazer, ainda não é saber."
Lao-Tsé