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Sem Tempo para Pensar

Sem Tempo para Pensar

01/11/2017
“Nós nos tornamos um mundo de reagentes, e não pensadores,
 em uma época que saber pensar é uma necessidade premente”.
É o que ensina Jack Trout, uma das maiores autoridades em negócios do mundo.
 
Segundo Trout, a maior parte dos dirigentes empresariais está com enorme atuação no operacional do negócio e não tem disponibilidade para o estratégico. Assim, aquele que deveria comandar a nau está remando, içando velas ou lavando o convés.
 
Se pensarmos em qualquer organização, seja privada, governamental ou entidade sem fins lucrativos, cada integrante é uma peça da engrenagem desempenhando papéis diferentes e igualmente importantes. A questão é saber onde cada peça deve ficar e o que deve fazer para atingir seu propósito.
 
A partir dessa premissa, basta identificar alguns erros comuns nas organizações de quaisquer portes ou segmentos:
• diretores com excesso de informações operacionais e imersos, como verdadeiros heróis, a salvar o negócio;
• líderes e escalões intermediários sem informações e autonomia para decisões cotidianas;
• demais colaboradores desempenhando papéis limitados e sem qualquer entendimento de seu propósito;
• fornecedores e parceiros que não chegam a concluir seus trabalhos por mudança de planos da empresa.
 
O que fazer?
Pensar, pensar e pensar... Pensar para onde. Pensar como. E pensar porque.
 
Mas é preciso ter tempo para pensar, lutando contra a crença de que não temos tempo disponível.
A grande necessidade está em combater as distrações e descartar todas as informações de que não precisa realmente. É assim que se consegue clareza de pensamentos.
 
No mundo hiperconectado de hoje está cada vez mais difícil pensar com objetividade. A grande questão é que não precisamos responder, nem mesmo ler, tudo o que recebemos - esse é um conceito de autopreservação. À medida que você limitar o conteúdo, aprenderá a aproveitá-lo adequadamente. O foco está naquilo que é realmente fundamental e que tem a ver com seu propósito pessoal ou profissional. O grande desafio é reconhecer que você não pode absorver tudo o que pensa que precisa saber.
 
Excesso de dados, imputs e insights pede enorme atenção consciente. Afinal, tudo tende a evoluir para informação.
Por isso filtrar o que é importante acaba sendo tão crucial para identificar o que é ou não delegável.
Caso contrário, a qualidade do trabalho é afetada. E a qualidade de vida também.
 
 
A arte de ser sábio é a arte de saber o que desprezar”.
  William James