Infelizmente, essa situação é mais frequente do que se imagina nos processos de consultoria.

Após todo o trabalho de coleta e levantamento de dados, verificação e análise das informações, compreensão dos processos e, principalmente, entendimento da cultura organizacional, é possível fazer o diagnóstico da situação, apontando os melhores caminhos para seguir.

No entanto, o primeiro olhar (e ações) precisa, obrigatoriamente, estar sobre as vulnerabilidades do negócio, isto é, os fatores críticos que, se não forem consertados, impedirão o crescimento da empresa ou, o que é infinitamente pior, conduzirão o negócio à ruína.

Mas grande parte dos empreendedores não admite a situação porque, de certa forma, seria assinar o atestado de que errou na condução da organização. E o orgulho ferido, somado ao egocentrismo exarcerbado, acabam por impedir a sequência e execução do planejamento estratégico.

Isso representa o "não querer ouvir o que não quer ouvir". É desejar a solução sem que, para isso, eu precise admitir erros, recomeçar em alguns pontos ou, até mesmo, recuar certos passos.
Analogamente, é a mesma coisa que ir ao médico com qualquer tipo de enfermidade, ele realizar todos os exames, diagnostcar sintomas e causas e oferecer o remédio
para a cura... mas o paciente nem mesmo passa pela farmácia para adquirir o medicamento.

Como diz o velho ditado, A VERDADE DÓI. Mas é justamente essa dor que traz a oportunidade para a cura.

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