Nessa enorme discussão sobre gerações de profissionais (senioridade, mimimi, não-nem-eu, boomers, XYZ, Alpha, Cristal, etc), qual é o nosso papel? Colocar lenha na fogueira, em discussões inócuas pautadas pela inflexibilidade de pontos de vista, ou agir para um processo produtivo de aceitação, mudança e melhoria?

Se existe uma geração mimimi, infelizmente quem a criou e a fez florescer foram os adultos atuais. Se aqueles não querem “nada com nada”, foi porque assim foram moldados.

Num momento coletivo de “mea culpa”, sem vitimização ou isenção de responsabilidades, a pergunta que não pode calar é: o que podemos fazer?
E, certamente, as respostas nos levarão a um caminho reto de ensinar, educar e continuar insistindo na qualificação dos que nos cercam.

“Ah, mas eles não querem”, alguns podem dizer. Daí cabe a sua escolha em desistir ou continuar aconselhando uns e incentivando outros.


Como a Parábola do Semeador ensina, existem vários tipos de solo a cultivar: alguns mais áridos, outros sujeitos aos obstáculos externos, uns mais férteis. Assim, naqueles em que encontra uma possibilidade, invista: prepare a terra, coloque a semente, arranque as ervas daninhas, pode no momento necessário, regue com o seu entusiasmo e colha os frutos.

Grande parte da nova geração está desejosa em fazer e aprender: estamos dispostos a auxiliar?
 
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