Sei que muitos não concordam comigo mas, por mais minucioso que sejamos, não dá para construir um planejamento à prova de erros.

Quando se fala de mercado, não dá para saber os impactos que o movimento de cada player provocará. Ao tratar de concorrência, por mais experiência que se tenha no jogo, é impossível saber como irá se movimentar o oponente acuado. Quanto à própria equipe e lideranças, movidas por seus impulsos e emoções, por mais treinadas e qualificadas que sejam, estão à mercê da circunstância e momento.

De Sun Tzu à Clauzewitz, de Gengis Kahn à Bonaparte, de Alexandre Magno à Patton, todos idealizavam e vislumbravam os melhores movimentos. Mas também desenvolveram a perspicácia e a visão geral para mudar as ações táticas com agilidade e minimizar impactos negativos.

Percebemos que o mundo corporativo atual tem perdido a sagacidade. Profissionais, "ainda na caixinha", têm medo de tomar decisões porque a empregabilidade (manutenção do salário) fala mais alto do que a responsabilidade (promoção da melhoria contínua).

E é por isso que algumas empresas se destacam... saem da mesmice, fogem dos gurus da moda e compreendem não apenas a importância do planejamento estratégico mas, principalmente, criam uma cultura e um ambiente flexível e adaptável a cada nova nuança.

"The End" é só para quem ficou no primeiro capítulo.

A vida continua... pois é contínua.

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