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Sempre Há uma Saída

Sempre Há uma Saída

01/08/2010
Conta uma antiga lenda que, na Idade Média, um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento procurou-se um "bode expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino.
 
O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.
 
O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência. Disse o juiz: "Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor; vou escrever em um pedaço de papel palavra INOCENTE e noutro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu destino".
 
Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca. Não havia alternativa para o pobre homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um.
 
O homem pensou alguns segundos e pressentindo a vibração, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e o engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.
- Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber qual seu veredicto?
- É muito fácil, respondeu o homem basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o seu contrário.
Imediatamente o homem foi libertado.
 
  
A moral dessa história representa algo que está presente em nosso dia-a-dia: por mais difícil que seja uma situação, não podemos deixa de acreditar até o último momento. É necessário entender que para qualquer problema há sempre uma saída. Mas é obrigatório visualizar a situação como um todo.
  
Se parece difícil, não desista, não entregue os pontos, não se deixe derrotar. Persista, vá em  frente, apesar de tudo.
  
Sempre que precisar, peça auxílio à família, amigos, colegas de trabalho: pessoas sem envolvimento emocional com nosso problema podem facilitar a tomada de decisão.
  
Detalhe: isso se aplica ao campo pessoal e profissional. A questão é que, na vida pessoal, temos mais facilidade em dividir os problemas e conseguir encorajamento daqueles que nos cercam. Já no ambiente corporativo, a temeridade é que nos tenham como incompetentes, irresponsáveis ou quaisquer outros adjetivos mais pejorativos.
  
E aí se encontra, talvez, a primeira barreira a enfrentar na empresa. E a nossa postura diante disso é aceitar o fato passivamente ou, então, tomar iniciativa e começar a preparar as mudanças que queremos e podemos fazer.
  
 
  
"Não é só bater na porta certa, mas bater até abrir".
Guy Falks